Mercado de Trabalho
O mercado de trabalho para o bacharel e o tecnólogo em Comércio Exterior está crescendo, resultado do bom momento que atravessa a economia brasileira, que reflete diretamente nas relações comerciais com outras nações. As melhores oportunidades encontram-se nos estados do Rio de Janeiro e de São Paulo, que concentram importantes parques fabris e empresas exportadoras e importadoras, além de manter dois dos principais portos do país. Na Região Sul, entretanto, o mercado também apresenta um desempenho muito bom. "o Mercosul e o aumento no movimento de exportação e importação prometem manter o mercado aquecido pelos próximos anos", destaca manoel Antonio dos Santos, coordenador do bacharelado em Comércio Exterior da Univali, em Itajaí (SC). O Nordeste, por causa da instalação de novas indústrias e de investimento em portos como o de Suape, em Pernambuco, ou mucuripe, no Ceará, também é um mercado promissor. As áreas de logística, trading (compra e venda de produtos em negociações com diversos países) e análise de negócios são as que mais demandam profissionais. Outro campo em expansão é o de assessoria e consultoria a empresas de pequeno e médio portes. "Elas necessitam do aluno para atuar na área alfandegária, para cuidar de compras internacionais e promover as vendas no exterior", afirma Luiz Moraes de Niemeyer Neto, coordenador do curso tecnológico em Comércio Exterior da PUC-SP. Se, por um lado, a demanda é grande, por outro, as exigências para o profissional também crescem. Inglês e espanhol fluentes são mais do que obrigatoriedade. O melhor é dominar, ainda que sem fluência, um terceiro e quarto idiomas.
Salário inicial: R$ 2.779,50 (fonte: Conselho Federal de Administração).
Orientação Profissional
Tanto na formação do bacharel quanto na do tecnólogo, os cursos mesclam matérias da área de exatas com as mais específicas da área de comércio exterior. No bacharelado estudam-se matemática financeira, administração, economia, contabilidade e estatística. O currículo ainda é recheado de disciplinas como direito internacional, logística, sistemas de importação e exportação, legislação tributária e aduaneira e negociações internacionais. Não ficam de fora sociologia, inglês (básico e avançado), espanhol (básico e avançado), ética e comunicação empresarial. O estágio é obrigatório no último ano. Duração média: quatro anos. outros nomes: comércio Ext. e neg. intern.; comércio intern.; Gestão de comércio intern.; neg. intern. O curso tecnológico inicia-se com as disciplinas estruturais, como matemática, inglês instrumental, comunicação empresarial e conceitos básicos de comércio exterior. Depois, o currículo passa a enfatizar principalmente as aulas de economia, marketing, administração, direito internacional e legislação aduaneira. Alguns cursos, como o de Gestão de Negócios Internacionais, formam o profissional para a carreira de relações internacionais corporativas.
Duração média: dois anos.
Outros nomes: Gestão de comércio Ext.; Gestão do comércio Ext.; Gestão em comércio Ext.
O que você pode fazer
Agenciamento de carga
Contratar frete e seguro internacional e acompanhar embarque e desembarque de mercadorias.
Análise
Servir de intermediário para o fechamento de contratos de compra e venda com empresas estrangeiras, de acordo com a legislação vigente.
Consultoria
Dar assessoria a empresas de médio e pequeno portes que desejam iniciar negociações internacionais.
Cotação
Fazer cotação de moedas internacionais e de produtos.
Gestão
Estudar e determinar o mercado com o qual se deseja operar e elaborar os objetivos e as metas da exportação.
Logística
Determinar como serão transportados os produtos.
Marketing internacional
Fazer a análise de mercado e adaptar as mercadorias para a cultura local onde o produto será comercializado.